Este mês falamos-vos de Arrecadações, aqueles espaços tão indispensáveis para podermos guardar coisas fora de casa e que não gostamos que estejam à vista!

Quantos de nós temos arrecadações onde vamos “depositando” tudo aquilo que ainda não queremos dar um outro destino? E a pergunta que vos coloco é:

- Em que estado estão as vossas arrecadações? Vazias? Só com o essencial? Ou completamente atulhadas ao ponto de nem conseguirem entrar?

Geralmente as arrecadações ou são no topo dos edifícios ou nas caves e consoante a sua localização, podem corresponder ao nosso futuro ou ao nosso passado respetivamente.

Ora, se temos uma arrecadação num piso abaixo da habitação e está completamente atulhada e desorganizada, há que ter atenção pois pode estar a dificultar a resolução de questões do seu passado, ou até viver demasiado em função deste, constantemente na alçada da sua influência e sem que possa usufruir e viver o presente. Por outro lado, se a arrecadação se localiza num piso superior à habitação, pode bloquear o seu futuro e em sequência o seu presente, pois as oportunidades no aqui e agora tendem em tardar, a vida não se desenrola, pois o futuro está bloqueado.

As nossas habitações, que representam então o presente, necessitam de estar equilibradas para que tenhamos uma vida saudável, feliz e financeiramente estável. Porém, este equilíbrio torna-se menos fácil se tivermos questões do passado que nos perturbam e comprometem o futuro. Simultaneamente, há de facto, objetos no presente (habitação) que fazem sentido passar para uma arrecadação e se esta estiver cheia, os mesmos podem não caber.

Como sugestão, deixo-lhe o desafio de resolver o seu passado ou deixar o seu futuro em aberto, libertando, desatravancando, organizando e arrumando a arrecadação. Só faz falta, o que se usa ou a que se possa dar aproveitamento.

E assim, será mais fácil conseguir um melhor equilíbrio no seu dia-a-dia, no aqui, no agora!

Votos de boas energias,