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Muitas pessoas, na hora de decidir adquirir uma habitação apresentam alguma relutância em comprar casas que foram alvo de penhoras ou que se encontram no mercado apenas porque os seus anteriores proprietários se debateram com problemas financeiros que culminaram na perda desse património. Mas também é verdade que, eventualmente nós, consultores de Feng Shui, teremos uma quota parte de responsabilidade nessa reserva mental porque, pese embora alguns de nós possam afirmar que não há casas perfeitas, o que eu subscrevo, certo é que muitos propagam literalmente para as pessoas evitarem casas que provêm de situações conflituosas com processos executivos ou em consequência de insolvências de entidades, singulares ou colectivas.

Porém, e após ter recolhido durante algum tempo um conjunto significativo de opiniões, sinto também necessidade de explicar e desdramatizar que na verdade as circunstâncias e os seus resultados ou consequências dependem de diversos factores.

O facto de uma pessoa ter sido infeliz numa determinada habitação, de ter sofrido constrangimentos económicos por questões laborais, de saúde, familiares, de se ter visto perante situações a dado momento insolúveis, isso não significa ou induz a que tal situação se venha a repetir com todas as pessoas que decidam fazer dessa, a sua residência. Passo a explicar.

Uma vertente é o padrão energético de uma casa, a sua tendência, o seu destino, que acaba por ser traçado pelos mapas energéticos do espaço e até pela sua envolvente. Outra é o que os habitantes venham a fazer com essa característica da casa. Uma casa pode ter um péssimo Feng Shui e o mesmo ser transformado num belíssimo Feng Shui. Essa transformação pode ser conseguida de uma forma tão simples, como por exemplo através de pensamentos saudáveis, de um relacionamento afectivo com o seus recantos, de uma boa conduta que os seus habitantes possuam e manifestem, como, não menos importante, pode ainda ser obtida através da introdução de alterações e significativas adaptações no interior.

Depois, na ponderação, há outros factores que não podem deixar de ser tidos em consideração. A forma de vida que os anteriores habitantes tiveram, com os seus excessos ou restrições, as opções que fizeram, como consumiam o seu dia-a-dia, a relação que estabeleceram com o seu “habitat”, como o decoraram e mantiveram, as fases da vida em que se encontravam, as suas datas de nascimento..., tudo isso conta, influenciou e vai influenciar, repetidamente, a segurança e o conforto da casa e das pessoas que lá viveram ou irão viver.

Repare, há casas que em termos de Feng Shui são abençoadas e as pessoas que lá vivem, passam por períodos ou momentos desagradáveis e, muitas vezes, apenas porque as preencheram de artigos, objetos, ”coisas” que simplesmente impedem que a energia venha a fluir e conduzem a que os problemas comecem então a dar sinal. Ao mesmo tempo, existem outras casas com péssimo Feng Shui e o mesmo não se manifesta. A forma como a energia está a fluir num espaço, além de variar com o tempo, depende, como podem ver, de muitos outros factores. Num prédio de vários pisos em que os apartamentos se repetem uns sobre os outros, praticamente iguais, implicaria que todas essas pessoas tivessem uma vida muito semelhante e, em boa verdade, não a têm. Claro que há situações mais extraordinárias, em que os padrões energéticos se repetem mais acentuadamente, mas é preciso também entender que tais situações variam de caso para caso. Mas, vamos supor um caso extremo em que num prédio de vários andares, todos têm o mesmo tipo de problemas. Tal situação, pode acontecer? Sim, pode. A energia desse edifício/casa pode ser mais potente que o usual, ou as pessoas podem estar em fases da vida (períodos de destino) semelhantes, ou podem ter características energéticas idênticas, ou podem viver as suas casas de uma forma idêntica quer por razões de carácter material, social ou cultural, ou ainda por outras e diversas razões porventura, étnicas até. Logo, claro que não nos devemos precipitar para uma casa que à partida teve sérios problemas, mas também não a devemos descartar só por causa desse motivo. Até porque, e como já referi no meu artigo Como nasce uma casa?, se a casa vem ter connosco é porque de alguma forma ela faz parte do nosso percurso. De resto, cabe às pessoas viverem-nas e trazerem ao de cima a sua melhor energia, que pode ser conseguida com limpezas energéticas e com alterações e curas de Feng Shui, ainda que o potencial de cura de uma casa, à semelhança das doenças dos seres vivos, varie de casa para casa. Há casas que têm mais potencial de cura do que outras. Por essa razão, e também por outros factores, digo sempre que o Feng Shui não é mágico.

Para terminar, lembre-se sempre de dois pormenores basilares na escolha de uma casa:

Primeiro, só se decida por uma casa se gostar dela, se sentir que a veste como um aconchego que aquece e conforta. Depois, trate-a sempre bem, respeite-a, independentemente de ser sua ou arrendada, será a sua casa! Embora sejam seres imateriais, os átomos, as moléculas, as partículas que as compõem têm energia!

Votos de boas energias,

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